Francisco Paulo Mendes - Moronguêtá - Memorial do Livro

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23 novembro 2015

Francisco Paulo Mendes


Nasceu em 1910, pertenceu a uma família que incentivava arte, leitura, literatura e a escrita. Seu avô João Affonso do Nascimento pintor, escritor e desenhista foi um grande incentivador, principalmente da leitura, pois foi era em sua biblioteca que Paulo passava horas.

 A aparência apurado de se vestir, gesticular e um carinho pela literatura, talvez seja uma grande influência francesa que era dada por sua mãe Arabella Mendes, e suas tias maternas.

Estudou o curso secundário no Instituto Nossa Senhora de Nazaré e fez o superior na Faculdade de Direito do Pará, onde foi bibliotecário e se formou em 1932. A partir de 1939 começou sua carreira, como professor lecionando em vários colégios de Belém. Lecionou, Português, Literatura Brasileira e Portuguesa nos Colégios Moderno, Nazaré, Paes de Carvalho, Gentil Bittencourt, Santo Antonio, Escola normal e no Instituto de Educação do Pará (IEP).

Lutou por uma educação de qualidade, justa e igualitária. Era conhecido como ‘’O mestre que sabia de tudo’’, Chico Mendes sabia dar valor à prosa e à poesia e por isso é lembrado até hoje por várias gerações. Fundador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal do Pará formou grandes poetas, intelectuais, juristas e jornalista em nosso Estado. Critico que ia da má política as malezas sociais, pensamentos compartilhados com seus amigos como o professor Ruy Barata, o advogado Clóvis Malcher, Benedito Nunes, entre outros.

Na Universidade Federal do Pará, foi professor de Teoria e História do Teatro no curso de formação de Ator, atual Escola de Teatro e Dança. Deu aulas de História da Literatura e das Artes, no curso de Biblioteconomia.

Em Belém, havia um intenso movimento teatral nas décadas de 40 e 50, compostos por universitários e Paulo Mendes liderou junto com Margarida Schivazappa Teatro do Estudante do Pará (1941-1951). Consistiam na produção de espetáculos comerciais, rompendo com as tradições teatrais para promover uma educação estética na sociedade.

Freqüentador do Café Central, no Central Hotel, situado à Avenida 15 de Agosto (hoje Presidente Vargas). Fala de Paulo, é revirar de uma Belém glamorosa dos anos 40 e 50. Nesse espaço, encontrou amiga e escritora Clarice Lispector , em 1944, quando por seis meses morou em Belém com seu marido Maury vice-cônsul para suas novas funções.

Morreu em 1999, antes do lançamento do livro “O Amigo Chico, fazedor de poetas” (2001) que em sua homenagem Benedito Nunes organizou.  Na imprensa teve destaque nas revistas Novidade e Terra Imatura, conduziu no período de 1946 a 1952 e foi acessório literário do jornal A Folha do Norte.
            

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